Tirar Betão da decisão? Diretor Jurídico da Chapecoense entra com petições absurdas no TJD

| 5 de maio de 2017

Betão2A sexta-feira, antevéspera da decisão do Catarinense 2017, foi “abalada” com dois pedidos absurdos por iniciativa da Chapecoense: anulação do cartão vermelho dado ao volante Andrei Girotto ou concessão de efeito suspensivo e pedido de julgamento ( e punição) ao zagueiro Betão, do Avaí, pela jogada em que ele sequer foi advertido com cartão amarelo pelo árbitro Heber Roberto Lopes.

Foram duas petições encaminhadas ao presidente do Tribunal de Justiça Desportiva da FCF. Nem o procurador do TJD, Mário Bertoncini, em entrevista à rádio CBN Diário, recebeu qualquer recomendação ou documentação por parte do presidente do tribunal.

Não há tempo hábil para uma ação desse tipo (pedido de efeito suspensivo) e nem há fundamentação jurídica para tal. A FIFA proíbe qualquer ingerência desse tipo sobre a súmula do árbitro. Além disso, cartão vermelho se cumpre a suspensão automática, salvo algum engano do árbitro ou declaração do mesmo alegando falha grave.

Soa como amador esse pedido de retirada do cartão vermelho do volante Andrei Girotto. Houve um rigor do árbitro e isso não se discute (Heber relatou em súmula que Andrei Girotto deu um tapa no rosto do adversário).

A outra petição da Chapecoense pede punição ao zagueiro Betão do Avaí, que deu uma entrada com força desproporcional e até merecia cartão amarelo, mas o árbitro do jogo sequer deu cartão amarelo. O que a Chapecoense pretende é tirar Betão da decisão de domingo, mas isso é outro absurdo e não dará em nada.

Categoria: Avaí, Chapecoense, Destaque

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