Um começo brilhante
A primeira rodada da Copa chegou ao fim. 16 jogos movimentaram os últimos 5 dias por aqui. O pessimismo que rondava o Brasil com a atrapalhada organização pré-Copa deu lugar a euforia geral. Dentro de campo verdadeiras batalhas, jogos emocionantes e com muitos gols. O início empolgante de grandes partidas só é comparado a Copa de 70 no México, quando o Brasil se tornou tricampeão. Os cinco gols da Holanda diante dos espanhóis, a derrota surpreendente do Uruguai e a Alemanha detonando Portugal, com o Melhor do Mundo em campo, serão lembrados para sempre na história da competição. Em 16 jogos tivemos emoção para uma Copa inteira, entre todas as partidas dois empates apenas, três goleadas, média de três gols por duelo e seis viradas de placar. Jogos considerados fracos foram recheados de momentos brilhantes, a vitória Suíça nos acréscimos contra o Equador, por exemplo, é o retrato de um campeonato que começa de forma excepcional dentro das quatro linhas. Individualmente alguns atletas chamaram atenção, Neymar, Pirlo, Benzema, Muller e Robben, já eram conhecidos do grande público, porém Campbell (Costa Rica), Cuadrado (Colômbia), Honda (Japão) e Pjanic (Bósnia) mostraram que o Mundial pode ser a grande vitrine para uma carreira de sucesso. Os pontos negativos até aqui são os árbitros, pênaltis mal marcados, impedimentos absurdos e falta de critério em cartões não podem passar em branco. Para fechar, é impossível deixar de destacar as torcidas, hinos nacionais cantados a capela são um show à parte, além da tradicional “ola”, brilhante invenção mexicana que embeleza os estádios pelo Mundo. Com todos os ingredientes, o começo de torneio é promissor, nossa esperança é de que o espetáculo continue e façamos realmente a “Copa das Copas”. Foto: R7/Divulgação
