Seleção nos EUA: treino com poucos jogadores e primeira coletiva do Dunga
A Seleção Brasileira realizou na tarde de ontem, segunda-feira, 23, o seu primeiro treino com bola, em Los Angeles, na preparação para a disputa da Copa América Centenário dos Estados Unidos.
Os jogadores fizeram inicialmente o trabalho de aquecimento com bola, em atividade comandada pelos preparadores físicos Fábio Masheredjian e Ânderson Paixão, no campo do Centro de Treinamento do Los Angeles Galaxy.
Em seguida, Dunga e Andrey Lopes orientaram um treino técnico, em campo reduzido, com pequenos jogos, divididos em três partes.
Na primeira, houve o confronto de três contra três, com dois jogadores servindo de apoio. A regra era fazer com que o jogador, após passe dado ao apoio, trocasse de posição com o mesmo.
Depois, o confronto continuou de três contra três, mas com superioridade. Regra: após o passe, o jogador do apoio entrava em campo para configurar a superioridade.
A terceira e última parte constou de confrontos de quatro contra quatro jogadores.
O objetivo do treinamento, como explicaram Dunga e Andrey Alves, foi exercitar as triangulações, os passes em profundidade, as transições de setores e a pressão na marcação.
O técnico Dunga deu nesta segunda-feira, 23, antes do treino da tarde, a primeira entrevista coletiva na Copa América Centenário dos Estados Unidos. Abordou todos o assuntos motivado pelas perguntas dos jornalistas, mas o destaque ficou com maneira de jogar adotada na Seleção Brasileira.
Pressão pela conquista da Copa América
Não é novidade. Todos os treinadores que passaram por aqui responderam a mesma pergunta. Ser técnico da Seleção Brasileira é ter de conviver sempre com a pressão, em todos os momentos.
Neymar/Substituto para ser o protagonista
Todos os jogadores têm condições de ser protagonistas. Vai depender de cada um deles. Claro que no futebol sempre se acha que o principal jogador é o de frente, pelo drible, pelo gol. Mas há vários jogadores aqui que podem e têm capacidade de buscar esse espaço
Jogadores para as Olimpíadas
Estamos pensando no momento na Copa América. Cada um tem de aproveitar essa oportunidade. A decisão sobre os outros dois jogadores, tirando o Neymar, com mais de 23 anos, será tomada no dia 29 de junho, quando haverá a convocação da Seleção Olímpica. Já temos uma ideia, mas os jogadores não podem pensar que, por estar aqui, já estão garantidos nas Olimpíadas. A mentalidade tem ser voltada para fazer parte da Seleção que disputará a Copa América.
Tempo de treinamento
O que pode ser feito diferente neste período? Vai depender da análise individual de cada jogador, saber o que se pode exigir de cada um, analisar o desgaste, quantos jogos disputaram na temporada, para aí sim começar a montar a carga de trabalho a ser realizada. Espero aproveitar o tempo o melhor possível para a preparação, mas só saberemos o que se fazer do planejado dependendo da condição deles.
Mudança na maneira de jogar
Já existe uma trabalho implantado nestes dois anos, nos últimos dois jogos, inclusive, tínhamos achado uma maneira de jogar. De lá até hoje, ficamos 130 dias sem nos reunir, sem treinar. Então fica difícil promover alguma mudança. O que temos sempre em mente é valorizar a capacidade técnica do nosso jogador, estimular nelo o drible, a criatividade, tudo em função, logicamente, do coletivo. Quando o coletivo funciona, a individualidade aparece e o jogador que decide se sobressai.
Grupo do Brasil – Equador, Haiti, Peru
Futebol não tem mais jogo fácil. As seleções melhoraram bastante, e a motivação é muito maior contra o Brasil. Então, temos de estar muito mais atentos, mais concentrados ainda do que estarão os adversários.
Fotos: Rafael Ribeiro/CBF Fonte: Site Oficial/CBF
Categoria: Copa América EUA, Destaque