Saudades do passado: Artilheiros precisam caprichar no último toque
O artilheiro do Catarinense 2019 é Hélio Paraíba do Brusque com 4 gols. Logo atrás, Lima (Hercílio Luz), Jean Dias (Marcílio Dias) e João Paulo (Avaí), com 3 gols cada. Verdade que estamos indo para a 7ª rodada do turno, mas aquela chuva de gols do passado dá uma saudade tremenda. São, na verdade, outros tempos.
No Catarinense 2018, Lima (Hercílio Luz) e Grampola (Joinville) foram os artilheiros com 9 gols cada. Em 2017, Jonatas Belusso (Brusque) e Rentería (Tubarão), marcaram 11 gols cada. Bruno Rangel (Chape) fez 10 gols em 2016.
E o passado?
Norberto Hoppe pelo Caxias de Joinville foi o artilheiro do Estadual de 1966 com 33 gols. Não precisa tanto, assim como fez Juti pelo Avaí em 1975 (28 gols), Ademir pelo Criciúma em 1977 ou Paulinho Cascavel pelo Joinville em 1984 (27 gols cada), Genilson pelo Figueirense em 1999 e Mahicon Librelatto pelo Criciúma em 2001 (26 gols cada), Barbosa pelo Concórdia (23 gols), Albeneir em 1984 pelo Figueirense (23 gols), Nunes pelo Rio do Sul em 1980 (25 gols), e por aí vai, gols aos montes, mas poderíamos ter mais gols do que essas marcas dos nossos atuais artilheiros nos últimos anos.
Será que a qualidade dos artilheiros caiu ou a culpa está nos treinadores e nos seus esquemas táticos cautelosos da atualidade?
Foto: Arquivo/Brusque FC/Imprensa
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