Saia justa para Marco Polo, mas assessor de imprensa “corta” pergunta
Quem não viu, apenas tenta imaginar. O presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, sumido há meses, sem nenhuma declaração ou nota oficial sobre essa ausência em eventos, seja aqui no Brasil ou fora do país, estava apenas fazendo figuração na mesa principal, em que Dunga informava os convocados para os jogos diante da Argentina e Peru, quando um repórter, digamos, corajoso, porém esperto e profissional, quis questionar ao presidente da CBF se ele viajaria á Buenos Aires, acompanhando a seleção brasileira. Foi quando prontamente o assessor de imprensa da CBF tratou de cortar o assunto, dizendo que a coletiva era somente para falar sobre seleção brasileira. E o repóprter insistiu argumentando que Marco Polo teria prometido uma entrevista coletiva sobre o assunto. Não precisa dizer que o clima ficou pesado e tivemos alguns segundos de silêncio total no auditório da CBF. O problema no futebol brasileiro é que muitos assesories de imprensa, o nome já diz, assessorar a imprensa, se transformaram em “vidros blindados” ou leões de chácara de dirigentes. Vale para a CBF. Pior do que isso é que o presidente não viaja e pronto, sem precisar dar uma explicação que fosse para quem quer que seja. A CBF é dele, nem a presidente Dilma manda. Esse clima de impunidade, com o dirigente maior do futebol brasileiro se ausentando de eventos e votações importantes para o futebol brasileiro, é que nos revolta. Não vai, não fala por que, não está nem aí, e ele é quem manda e pronto. Até quando?
Categoria: Destaque, Outros assuntos