Opinião: As minhas impressões sobre a Final da Libertadores 2024

| 30 de novembro de 2024

Estive ontem (sexta, 29) acompanhando o reconhecimento do gramado por parte dos jogadores e as coletivas de imprensa no Monumental de Núñez com Gabriel Milito e Hulk e o Arthur Jorge e o Marlon Freitas. Os profissionais procuraram não polemizar  em nanda, nem provocar, enquanto o Hulk sustentou a opinião dele de que o Botafogo é o favorito.

Evidente que o atacante do atlético Mineiro quer repassar responsabilidades, aumentar a pressão para cima do Botafogo, e ficar mais leve para entrar e fazer o que tem que ser feito: conquistar o título.

O Botafogo alcançou a marca absurda de 72 jogos na temporada e veio da pré-Libertadores até emplacar nesta final, algo inédito na competição. Essa arrancada meteórica  do Botafogo tem méritos dos jogadores e do treinador Arthur Jorge. Ele tem o elenco sob seu domínio de comando, de técnica e de modelo de jogo.

O problema está em ser jogo único, onde não se permite vacilos, e cada jogador precisa estar bem equilibrado emocionalmente. Qualquer erro pode ser fatal e irreversível na partida.

Essa decisão de hoje tem muitas conquistas agregadas como grana preta, prestígio, ficr na história e ter uma realização pessoal e profissional para poucos, o que cria um clima de adrenalina permanente em todos, e que passa quando o árbitro apitar o início da partida.

Vejo duas equipes bem treinadas, com jogadores que podem decidir, mas entendo que não há favorito, porque em um jogo único tudo pode acontecer. Em campo neutor, muito mais, apesar de que o Botafogo vai ter uma grande torcida para lhe incentivar.

Essa é a minha segunda final in loco, a primeira foi Flamengo x Palmeiras em Montevidéu (Uruguai) e naquele jogo de 2021 eu pensei que o Flamengo seria o campeão e não foi, até pelo extra-campo e pelo erro do Andreas Pereira.

Hoje, aqui em Buenos Aires, que vença o melhor. E que não maltratem a bola!

Categoria: Destaque, Libertadores 2024

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