No Figueirense, Grupo de Investidores promete construção de arena e Libertadores até 2022
A noite desta segunda-feira, 31, não será mais a mesma. Entre presença maciça de conselheiros, protestos de torcedores do lado de fora do Scarpelli, e promessas de investimento pesado na base e no time profissional, por um grupo de investidores, o que se espera é por uma decisão rápida, porém bem avaliada, para que o Figueirense não seja o maior prejudicado.
A imprensa não teve acesso à reunião dos conselheiros no Memorial do Figueirense, mas as fontes apuraram boas notícias e muitas promessas. A maior dúvida está em confiar e ceder o clube para pessoas que nunca viram na frente ou com qualquer aproximação comercial e de negócios com o clube ao longo da sua existência.
O que se conseguiu apurar é que o francês Alexandre Bourgeois é o executivo do futebol (CEO), de total confiança dos investidores, e que estará e, Florianópolis nos próximos dias. O advogado Cláudio Vernalha representou os investidores e o novo grupo de gestão.
A proposta é de “cessão” do Figueirense por um contrato com duração de 20 anos. Entre as promessas feitas pelo advogado representantes dos investidores, estão: investimento pesado nas categorias de base e nos profissionais, construção de uma arena (não se sabe no mesmo local do estádio Orlando Scarpelli), chegada imediata de jogadores ainda para a série B 2017, promessa de participação na Libertadores da América em 5 anos, conquista de títulos nacionais, além de seis participações na Copa Sul-Americana nessas duas décadas.
91 conselheiros se fazem presentes, um recorde nos últimos anos. Do lado de fora do Scarpelli, um grupo de torcedores com faixas de ‘Conselho Omisso’ e ‘Fora Wilfredo’, as mesmas que foram estendidas na arquibancada durante a partida contra o Vila Nova(GO).
Além de Alexandre Bourgeois, de confiança dos investidores, há outros profissionais que trabalhariam diretamente na nova estrutura do Figueirense. São eles: Cesar Grafietti, Luiz Paulo Rosemberg, Luiz Lara e Luis Eduardo Batista.
A reunião do Conselho deliberativo do Figueirense durou três horas e meia e a decisão ficou para o dia 10, após análise do Conselho Fiscal do FFC de toda a documentação apresentada e também no dia 10 a aprovação ou não do contrato por parte dos conselheiros da proposta dos investidores.
Fontes/colaboração: José Henrique Koltermann e Kadu Reis/Setoristas do Figueirense/rádios Guarujá e CBN Diário Foto: Rodrigo Polidoro/Mix Mìdia
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