Lateral Capa comemora vitória com gol e assistências

| 9 de abril de 2016

capa1 (1)Em sua primeira passagem pelo Guarani, em 2014, o lateral-esquerdo Capa deixou sua marca em Palhoça. Naquela época, fez basicamente tudo o que vem fazendo neste Estadual: raça na marcação, dribles desconsertantes, jogadas verticais e muitas assistências. Faltava só um “detalhe”: o gol. E o primeiro gol dele neste Catarinense veio em um momento importante, na vitória por 4 a 2 sobre o Brusque, na noite desta sexta-feira, dia 8, no Estádio Renato Silveira. Uma vitória que manteve o clube na luta pela permanência na Série A de Santa Catarina.

Baiano dos bons
A qualidade que desfila em campo não é fruto do acaso. Edson Carlos Santos Lima Júnior nasceu em um berço do futebol intrépido, a Bahia. (Não estranhe, Edson é o nome dele. “Capa foi um apelido de infância que um vizinho colocou e eu não gostava, mas pegou. Agora acostumei, prefiro até que me chamem de Capa do que de Edson, já virou automático”.)

Com 16 anos, trocou a cidade de Serrinha, a 170km da capital Salvador, por São Paulo, onde ingressou nas categorias de base do Palmeiras. Ainda na base, chegou a jogar no Braga, clube tradicional de Portugal. Ou seja: teve uma formação privilegiada antes de desembarcar em Santa Catarina, para defender o Marcílio Dias, em 2011. Três anos depois, seu caminho cruzou com Palhoça.
Capa foi contratado para disputar a segunda divisão do Catarinense e foi eleito o melhor lateral-esquerdo da competição.

Naquele ano, ajudou o Bugre a voltar à elite estadual e ainda foi um dos destaques do time na inédita participação na Série D do Campeonato Brasileiro. Marcou dois gols em cada competição. Por isso, não via a hora de balançar as redes este ano. “Pô, tava na hora. Dei duas assistências neste jogo contra o Brusque, só estava faltando o gol”, brinca. O próprio Capa descreve o gol, que reuniu todos os fundamentos do futebol: a força na marcação, a qualidade na troca de passes, a inteligência na movimentação e a eficiência na finalização. “A jogada começou quando eu consegui roubar a bola do atacante e puxei o contra-ataque. Dei no Marquinhos e passei. O Marquinhos cavou por cima da zaga e eu consegui antecipar o goleiro e dar uma cavadinha por cima dele”, narra.

capa3Virada

O jogador ficou satisfeito com a vitória sobre o Brusque, principalmente pela postura da equipe, que não se abalou com o placar adverso no primeiro tempo, quando perdia por 2 a 0. “Foi uma boa vitória. Estamos encarando cada jogo como uma final. Começamos o jogo um pouquinho mal, tentando encaixar nosso jogo e acabamos tomando dois gols. Mas acho que tivemos cabeça fria, pés no chão e conseguimos reverter e reverter bem a situação”, reflete.
Depois de fazer a lição de casa, Capa e o restante do elenco vão ficar ligados nos resultados da rodada. “A gente tem isso em mente: fazer o dever de casa e esperar que o homem lá de cima nos ajude contra as outras equipes com quem a gente está brigando diretamente”, finaliza o jogador.

Fotos/Fonte: Luciano Smanioto/Imprensa/Guarani

Categoria: Outros clubes

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