João Afonso projeta confronto nacional na Sul-Americana

Polidoro Junior | 18 de agosto de 2015

Em nono lugar no Campeonato Brasileiro, encerrado o primeiro turno, a Chapecoense escreverá um novo capítulo em sua história. Diante da Ponte Preta, nesta quarta-feira (19), no estádio Moisés Lucarelli, o clube pela primeira vez disputará uma competição internacional. Jamais na história os catarinenses saíram do país. Nesta fase preliminar da Copa Sul-Americana, os confrontos nacionais dão a tônica do torneio. Mas o objetivo é um só. Avançar à próxima fase que dará o direito de cruzar contra times estrangeiros. Com um time alternativo a ser escalado, é a chance para alguns atletas mostrarem qualidade. Assim pensa o volante João Afonso, que até o momento recebeu pouquíssimas chances no elenco e busca o espaço já conquistado no Internacional, em Porto Alegre. “Sempre saliento que trabalho focado e buscando o meu espaço. É uma hora boa, posso contribuir com o grupo para buscarmos o objetivo determinado pela diretoria, que é de ter ao menos uma partida contra time estrangeiro aqui em Chapecó. Para isso é fundamental termos consciência de que passa pelos dois duelos diante da Ponte Preta. No Brasileiro perdemos lá e não podemos dar as mesmas brechas. O treinador modificou o time, vai poupar algumas peças importantes e, mesmo que não tenhamos o melhor entrosamento entre os que jogarão, precisamos superar dentro de campo na base da determinação para trazer um bom resultado e decidirmos semana que vem perante o torcedor. Ainda não tem a escalação definida, mas certamente quem for jogar, dará seu melhor”, apontou. Uma peculiaridade marca a carreira promissora de João Afonso. Mesmo no Inter, clube acostumado a disputar as competições na América, o atleta não atuou, porque estava justamente fora do país em dados momentos defendendo a Seleção Brasileira de base. Apesar disto, demonstra tranquilidade e confiança para a estreia do chamado Verdão do Oeste nesta nova trajetória da agremiação. “Como falei anteriormente, precisamos não perder o foco. O clube encerrou bem o primeiro turno do Brasileirão, mas agora é preciso virar a ficha se quiser alcançar êxito nesta participação inédita na Sul-Americana. Para mim também é novo, porque só joguei no exterior pela Seleção, então tem um gostinho especial participar com a Chapecoense. Espero que dê tudo certo, temos consciência de que a Ponte Preta é forte, chegou a ser vice-campeã em 2013 desta competição, então todo favoritismo está com eles, pela tradição, enfim. Mas vamos chegar com respeito e fazermos o nosso futebol”, finalizou.