Já está fazendo falta: Marquinhos Santos concluiu a primeira etapa da aposentadoria

| 3 de abril de 2018

M105Foram 19 anos de atividade plena, belos gols, o título estadual de 2009, polêmicas, julgamentos no TJD e pesadas punições, amor da sua torcida, ódio dos rivais. Marquinhos Santos se despediu no último domingo do futebol catarinense. Em 2019, ele será mais um torcedor e não mais um dos protagonistas. Fim de uma Era vitoriosa com o selo de qualidade do M10.

Foram 140 jogos pelo Avaí, com 65 vitórias, 34 empates e 41 derrotas. Marquinhos Santos marcou 38 gols com a camisa 10 azurra nos Estaduais.

Ídolo de uma torcida, foi vice-campeão catarinense em 1999 na polêmica final contra o maior rival e em 2017 quando escapou o título em Chapecó. Ele mesmo perdeu o gol do título, deixando de dominar com a qualidade de sempre e com o goleiro praticamente batido.

Ainda no gramado, após se despedir contra a própria Chapecoense no último domingo (1º de abril/2018) na Ressacada, Marquinhos tratou de agradecer algumas pessoas que lhe ajudaram na carreira. Lembrou de João Carlos Dias (gerente de futebol), Pantera (o Marcelo Nunes, preparador físico), Flávio Félix e João Nilson Zunino, ex-presidentes.

Não poderia faltar o pai, amigo de todas as horas, o Seu Luiz, e o professor Mesquita, um amigo, profissional de extrema capacidade, e quem o preparou para a carreira desde a saída dele do BAC (Biguaçu Atlético Clube) direto para o Avaí FC.

Lembro de um treino em que eu estava, quando o João Carlos Dias veio me alertar sobre um lorinho que iria treinar. No final do treino, sem eu saber nada sobre o menino, João Carlos Dias voltou e me perguntou: “O que você achou dele, Polí?”. Eu disse na mesma hora: Contrata.

Era Marquinhos Santos, que havia realizado o primeiro treino na Ressacada entre os profissionais. Uma segunda-feira. No sábado anterior, Marquinhos já tinha treinado por 10 minutos com o grupo azurra no CEFA da Tapera. Esse treino eu não estava.

Gênio da bola, Marquinhos Santos pode parar a qualquer forma. Não suporta as dores no quadril e ainda tem o joelho operado que não o permite jogar todas as partidas.

Obrigado, Marquinhos. Você foi o cara! Não esqueci as críticas que fiz, mas sempre foram direcionadas para o seu crescimento pessoal e profissional. E você atingiu o ápice nos acessos de 2008, 2014 e 2016.

Fotos de Rodrigo Polidoro/Mix Mídia

 

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