Incitação à Violência

| 17 de maio de 2015

_MG_7248Incitação à Violência
Bom dia! Bom, domingo!
Levei alguns dias para fazer esse post, apenas para aguardar os acontecimentos pós-clássico. Como não houve evolução, mas sim discurso de ódio, principalmente nas redes sociais, gostaria de externar a minha preocupação sobre tudo que foi dito e que está sendo PROMETIDO. São 35 anos metido no esporte, onde já vi de tudo. Estamos indo, aqui na capital, para um caminho perigoso demais. Tinha parado por um tempo, mas voltou de uma forma avassaladora. Querem transformar a rivalidade entre Figueirense x Avaí em ódio mortal, assim como existe nos grandes estados. Se não fosse assim, não teriam partido para os clássicos com torcida mista. Sim, porque as famílias estão se afastando cada vez mais dos estádios, enriquecendo a TV e deixando de ir curtir tudo de bom que o futebol pode proporcionar ali, pertinho dos jogadores. Os grandes personagens são os jogadores, mas nem todos sabem dessa responsabilidade. Vou reafirmar que não me interessa quem começou, por que começou,mas sim apagar o que já houve, para que não tenhamos graves consequências no futuro. No direito, discurso de ódio é qualquer discurso, gesto ou conduta, escrita ou representada que seja proibida porque pode incitar violência ou ação discriminatória contra um grupo de pessoas ou porque ela ofende ou intimida um grupo de cidadãos. A lei pode tipificar as características que são passíveis de levar a discriminação, como raça, gênero, origem, nacionalidade, orientação sexual ou outra característica. Isso não fere o direito da liberdade de expressão. Não admito provocações, como as declarações do Marquinhos, o soco do Eduardo Costa no Argel, e muito menos as gravações, nunca vistas por aqui, do jogador França. Jogador, porque ele está longe de ser um atleta profissional. Já vi todos os vídeos postados por alguém em que o França dá uma de torcedor bandido. As atitudes do França são piores do que as do Marquinhos ou do Eduardo Costa? Podem ser diferentes, mas no fundo, nenhum deles está colaborando ou sendo profissional como deveriam ser. Não coloquem nesse balaio todos os jogadores, porque a maioria esmagadora não está nesse bolo. Eu citei três, portanto, não dá uma mão cheia.
A pergunta é: o que os clubes estão fazendo para que isso acabe? Nada ou quase nada.No Avaí, já tentaram controlar a fala de Marquinhos Santos, quase sempre sai cada pérola depois de uma derrota ou de alguma pergunta provocativa. Marquinhos dá Ibope. Eduardo Costa é mais tranquilo nas entrevistas, mas perde a cabeça e dá um soco de direita na cara do Argel. França em campo é um doce, mas fora dele ninguém controla. Soube que o Figueirense o “monitora”, mas ele sempre escapa do controle do clube.
Há “promessas” nas redes sociais de vingança por certas provocações, o que pode se concretizar ou não. Eu não duvidaria. Eu gostaria mesmo é que o Ministério Público agisse, que o TJD fosse ágil e punitivo, e que o futebol prevaleça, bem diferente desse amadorismo de ofensas que só leva á violência.
E o que os presidentes de Figueirense e Avaí estão pensando? Não sei. Nem uma Nota Oficial, CONJUNTA, foi divulgada. Eles precisam dar o bom exemplo. Vocês, Wilfredo Brillinger e Nilton Macedo Machado, precisam dar bom exemplo. Façam agora, antes que eu responsabilize vocês pela OMISSÃO. Foto de Carlos Amorim

Categoria: Avaí, Destaque, Figueirense, Outros assuntos

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