Ídolo, Albeneir: Herói ou vilão?
Ele nunca foi campeão catarinense. Em 1992, pelo Avaí, Bena foi vice-campeão, perdendo a decisão para o Brusque. Não é ídolo do Avaí, mas tem quase esse status, tanto que a torcida cantava “Albeneir, 51”, com carinho e admiração, até em alusão à Caninha 51 e a fama que o atacante carregava de boêmio.
No Figueirense, Albeneir está na relação dos grandes ídolos e é um dos maiores artilheiros do clube em 95 anos de história.
Pois, ontem, na apresentação do lateral João Paulo, na Ressacada, Albeneir estava presente e até vestiu uma camisa do Avaí, retrô, clube que, repito, ele já defendeu, e onde encerrou a carreira e onde foi muito bem tratado, inclusive foi pelo Avaí que ele se aposentou em um trabalho muito bem feito pelo então gerente de futebol João Carlos Dias,
Albeneir é Figueirense, mas é grato ao Avaí. Que mal existe nisso?
O problema é que as redes sociais propagam coisas boas e coisas ruins. Ontem até queimaram o bandeirão que tinha a imagem do ídolo alvinegro.
Albeneir é candidato a vereador por Biguaçu, pelo menos assim ele espera. O jogador é adorado pelas duas torcidas, lá e cá. Só os mais fanáticos alvinegros que não gostaram dele com a camisa do maior rival.
Genílson, outro ídolo recente alvinegro, também defendeu o Avaí. Será que se Genílson fizer o mesmo que Albeneir será “sacrificado”?
Albeneir está certo? Albeneir está errado? A verdade é que a polêmica está criada e vamos esperar para ver quem vai escapar ileso dessa rivalidade ou essa coisa que possa ter outro nome.
Fotos: Eduardo Fernandes/Rádio Guarujá
Categoria: Avaí, Destaque, Figueirense