Há 35 anos, Figueirense de Levir, Albeneir e Balduíno conquistava a Taça Mané Garrincha

Lembro como se fosse hoje, porque estava no Scarpelli pela rádio e vivi a emoção de todo o clima de estádio cheio e de volta olímpica. Já publiquei vídeo dos gols perdidos por Albeneir naquele jogo em 25 de setembro de 1983 contra o Marcílio Dias e está viva na memória a jogada do gol marcado pelo ponta-esquerda William. O Figueirense tinha mesmo, sob o comando de Geraldo Damasceno, uma equipe muito forte em todos os seus setores, mas do meio para frente era (quase) imbatível, tanto que na decisão do Campeonato Catarinense daquele ano o campeão foi o Joinville, outro timaço da Era Waldomiro Schultzer.

A formação dessa época na foto aqui publicada eu sei de cabeça: Da esquerda para a direita: Em pé: Pinga (auxiliar), Bruno, Carlos Roberto, Levir, Miro Oliveira, Luis Carlos e Hamilton. Agachados: Vanuza, Balduíno, Albeneir, Mundinho, William e o massagista Legra. 

Esse foi o time que iniciou, mas depois Geraldino Damasceno colocou o ponta Tadeu no lugar do volante Vanuza. Com 1 a 0, o Figueirense conquistava a Taça Mané Garrincha, troféu ao campeão da segunda etapa do Campeonato Catarinense de 1983.

Nesse ano, Albeneir marcou 24 gols, mas em uma partida o árbitro se equivocou e não marcou o gol para Albeneir. Logo, Albeneir terminou a competição com 23 gols, marca absurda para os padrões atuais, mas na época os grandes artilheiros marcavam mesmo uma enormidade de gols.

Foto: Memorial do Figueirense/Arquivo FFC

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