Gilmar Dal Pozzo avalia período de acompanhamento na Seleção Brasileira
O técnico Gilmar Dal Pozzo vivenciou na semana passada o dia a dia da Seleção Brasileira com bastante proveito. De segunda-feira (03) a domingo (09) em Natal, onde a delegação brasileira ficou hospedada para o jogo diante da Bolívia, nas Eliminatórias da Copa do Mundo 2018, acompanhou os treinamentos, conversou com os membros da comissão técnica e ampliou seu conhecimento, já com vistas à sequência da carreira.
“É sempre especial estar com amigos. Todos sabem da minha ligação com o Tite, não só profissional, então fiz essa visita de cortesia para ele e os demais membros também. Como estou sem clube no momento, pude aproveitar para buscar mais informações, ter o contato com os principais jogadores do Brasil, dar um abraço também no Anderson (Paixão, preparador físico), pois trabalhamos juntos nos acessos da Chapecoense, além de conversar com o Taffarel, que era meu ídolo quando jogador, uma referência na minha posição. Então foram dias bem intensos e de excelente conteúdo, com quem está fazendo um grande trabalho. Isso vem a somar para o próximo projeto que possa assumir. Como eu já havia feito em outras oportunidades, na época do Tite no Inter, no Corinthians, passei esse período lá para observar o sistema de jogo da Seleção, estratégias e metodologias na prática, além de conversar bastante sobre futebol”, afirmou.
Com intuito de ter um trabalho de longo prazo na próxima equipe que dirigir, o que na ampla maioria traz resultados positivos, Gilmar Dal Pozzo valoriza a participação ativa do treinador desde a construção de um plantel até o dia a dia para um projeto vencedor.
“O próprio Tite foi assim por onde passou. Ele está onde está por méritos, recuperando o estado anímico de todos, inclusive da torcida. A gente nota que as pessoas estão falando mais, torcendo outra vez. Em Natal foi bonito de ver a recepção do povo para a Seleção. E o trabalho de longo prazo que rendeu títulos foi assim, no Corinthians, no próprio Grêmio, Inter, enfim, onde ele passou. Esse ano o Cuca é exemplo no Palmeiras, pela manutenção, mesmo com alguns resultados ruins ano passado, mas teve tempo para se remontar. Na Série B, o Londrina, o Brasil de Pelotas, eles mantiveram os treinadores desde a Série D. Agora vimos o acesso do Juventude, do ABC também com o Geninho, inclusive eu fui ao jogo em Natal para dar um abraço nele. Então é bastante importante este processo de manutenção, de planejamento, organização. Tenho visto algumas situações, analisado outras, mas espero poder optar por um clube que propicie implementar minhas metodologias. Sem ser apenas algo para apagar incêndio. Essa mentalidade precisa mudar no país”, finalizou.
Fonte: Aguante Comunicação
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