Exclusivo: Chapecoense pede impugnação da partida final contra o Avaí e acusa Polícia Militar de omissão
Foram juntadas provas documentais, cinematrográficas, audiovisuais e periciais. Clube do Oeste pede a remarcação da partida ou “que ao menos seja retomada as cobranças de pênaltis com o placar de 4 x 3 para o Avaí, restando ainda uma cobrança da Chapecoense e uma do Avaí”. Julgamento pode acontecer dia 30 de abril ou 8 de maio.
O processo é o 077/2019 e foi dado entrada na tarde de ontem, terça-feira, dia 23, diretamente endereçado ao presidente do TJD/SC, Dr Felipe Branco Bogdan, que fica no cargo até esta quinta-feira (25) e depois quem assume a presidência é Rodrigo Titericz, um assíduo torcedor alvinegro nas redes sociais, sócio do Clube, o que preocupa a diretoria do Avaí.
A Federação Catarinense de Futebol fica impedida de homologar o Avaí FC como o legítimo campeão catarinense de 2019. O Jurídico do Avaí vai produzir provas e sustentar a legitimidade do título. O processo também será enviado para a Procuradoria do TJD, que irá se pronunciar se aceita ou não as considerações da Chapecoense.
Pedido aceito
O presidente do TJD, em seu parecer, relatou que “em juízo de admissibilidade, identifico que o meio processual empregado é adequado para a finalidade pretendida. No que se refere à legitimidade da parte requerente, resta evidenciada pelo fato de ter disputado a partida que pretende ver anulada. Ainda, tendo em vista que protocolada dentro do prazo de 02 (dois) dias, a presente Impugnação é tempestiva” dando vazão para a sequência da tramitação do processo impetrado pela Chapecoense.
Conclui que “configurado o erro de direito, portanto, em razão da recusa do árbitro em não visualizar o lance em caso que só a revisão do mesmo poderia esclarecer” sustentada pela invasão de campo da torcida do Avaí e ressalta “tamanha estava a balburdia, confusão e insegurança no campo de jogo, causado pela torcida do Avaí”. A Chapecoense pede a anulação da partida em razão do erro de direito ocorrido na penúltima cobrança de pênaltis pela equipe da Chapecoense, “onde a bola claramente ultrapassou a linha de meta, o que foi ignorado pelo árbitro da partida, mesmo com a existência do VAR”.
Omissão da PM
A Chapecoense destaca a “invasão generalizada por parte da torcida mandante, como também se comprova pelas imagens e vídeos do jogo, e que essa conduta da torcida mandante, frise-se sem a mínima reprimenda da Polícia Militar presente ao jogo, de certa forma intimidou o quarteto de arbitragem a proceder conforme as regras do jogo e visualizar o lance, para ter certeza se a bola de fato quicou dentro do gol ou não”.
Fonte: Agência de Notícias Mix Mídia Fotos: Mafalda Press
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