Exclusivo: Árbitro do jogão de 5ª feira, Ronan Marques da Rosa vai apitar seu 3º clássico

| 22 de fevereiro de 2016

RonanConversei faz alguns minutos, por telefone, com o árbitro Ronan Marques da Rosa, assim que terminou uma reunião de avaliação que aconteceu na noite desta 2ª feira, em Camboriú, cujo foco da FCF era debater com todos os árbitros os lances mais polêmicos ocorridos até as seis primeiras rodadas do Catarinense 2016.

Ronan é natural de Garopaba (SC) e começou na arbitragem por incentivo do próprio pai, o ex-árbitro Antônio Ferreira, hoje com 65 anos de idade, aposentado, mas muito conhecido no futebol amador da região de Garopaba. De família pequena, Ronan, o pai, a mãe e uma irmã, começou cedo na arbitragem, com 16 anos de idade.

Aos 30 anos de idade, Ronan irá apitar o terceiro clássico entre Avaí x Figueirense da sua vida esportiva. O primeiro foi em 2011, 2 a 2, no Scarpelli, e o segundo em 2013 na Ressacada, clássico que o Avaí venceu de virada, 2 a 1.

Como assistente, o primeiro jogo dele com o escudo da FCF foi Avaí x Chapecoense em 2003 e o primeiro jogo atuando como árbitro foi em 2008, Juventus x Avaí, em Jaraguá do Sul.

A Entrevista

Polidoro – Você tentou ser jogador de futebol ou logo pensou em ser árbitro?

Ronan – Olha, Polí, meu pai foi meu grande exemplo e meu ídolo. Eu não queria ser outra coisa no futebol que não fosse árbitro. Comecei no futebol amador, que é uma escola, mas sonhava em ser profissional. Agora sou também da CBF e sonho em chegar à FIFA. As coisas mudam durante o caminho e a esperança é que nos move, sempre por dias melhores.

Polidoro – Qual é a tua formação acadêmica?

Ronan – Eu cursei Educação Física e também sou Graduado em Gestão de Recursos Humanos. Não toquei esses projetos adiante. Hoje atuo como autônomo, viajando esse Estado inteiro. E sou morador de Maracajá (Sul de SC).

ronan2Polidoro – Já saiu de camburão?

Ronan – Quem nunca saiu é porque não apitou e nem foi batizado. Isso acontecia no futebol amador, o que não se repetiu mais no profissional.

Polidoro – Como você recebeu a escalação para o clássico?

Ronan – Com tranqüilidade, mesmo porque estou bem preparado para qualquer partida. Sei que se trata de um clássico e isso muda bastante, mas tenho plenas confianças no meu trabalho, da equipe que estará comigo, e espero a colaboração dos jogadores. Os atletas já me conhecem, em sua maioria, há um respeito mútuo, e o restante veremos na hora do jogo.

 Polidoro – Como será a sua preparação para o clássico?

Ronan – Chegaremos um dia antes, os assistentes também, e a Federação cuida de tudo, nos coloca em segurança, bom hotel, orientação profissional, o apoio do Júnior Moresco (ele será o delegado da partida) e todos nós nos sentiremos bem tranquilos.

Categoria: Avaí, Destaque, Figueirense

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