Eles não esquecem
Em 15 de julho de 2007, a Argentina disputou a final da Copa América. Era a revanche do ocorrido três anos antes, em 25 de julho de 2004. Em ambos os casos, o Brasil era o adversário da equipe. Nas duas vezes, a Seleção pentacampeã mundial obteve o triunfo. No Peru, por pênaltis, logo após o heróico empate por 2 a 2, obtido por Adriano. Na Venezuela, a Alviceleste perdeu por um contundente 3 a 0. Tanto em uma como na outra, havia dois membros do atual plantel: Carlos Tevez e Mascherano.
Mascherano é o coração da equipe e já é o segundo que mais vezes vestiu a camisa albiceleste, com 116 partidas, bem longe dos 145 de Javier Zanetti, ainda que com chances reais de superá-lo em pouco anos. Ele estreou em 2003, antes de fazer o mesmo pelo River Plate, transformando-se rapidamente em titular por Marcelo Bielsa. O mesmo ocorreu com José Pekerman, Basile, Maradona, Batista, Sabella e Martino. A história do Apache inclui três anos de ausência, uma vez que teve dificuldades para alcançar o posto de titular e poucas grandes atuações. Porém, desde sua estreia como “jogador do povo”, seu nome está próximo de ser convocado.
Ambos estiveram na arrancada nas últimas duas finais de Copa América as quais participou a Argentina. Em 2004, o volante foi titular em cinco de seis partidas, enquanto o atacante jogou a semifinal e a decisão. Em 2007, a situação foi similar: Masche indiscutível e Tevez alternando. Outros dois jogadores atuais estiveram no plantel que atuou na Venezuela: Lionel Messi e Fernando Gago, sendo a Pulga o titular nessa tarde de Maracaíbo, enquanto Pintita não ingressou. Ambos participaram ativamente da última final da Copa do Mundo, tal qual Mascherano. Situação distinta de Tevez.No sábado, diante do Chile, em Santiago, será a grande chance nacional, para voltar a ganhar um título depois de 22 anos, assim como para os jogadores mencionados, que levam várias lembranças ruins. Foto/Fonte; Ca2015/Divulgação.
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