Editorial – Identificados os líderes do movimento no Figueirense

| 20 de agosto de 2019

Banner-EditorialInternamente, o Figueirense já sabe quem são os mentores dentro do elenco que estão “mobilizando” os outros jogadores, muitos deles sem personalidade, iniciando na carreira, o que é comum em muitos clubes, indo na mesma batida, sob a alegação de união, família Figueirense e Somos todos Líderes. Mentira. Líderes são poucos, os demais vem no rebolo. Ou estou mentindo?

Os três líderes, irresponsáveis, que estão querendo comprometer o futuro do Figueirense, forçando dois WO’s para levarem o clube para a a C ou até para a Série D, caso seja excluído, são: o capitão Zé Antônio, o zagueiro Alemão e o volante Tony.

Zé Antônio ganha R$ 40 mil/mês. Os jogadores, através de nota oficial recente, admitem que estão atrasados a CLT de julho (vencida em 5 de agosto) e três imagens (eles não revelaram valores). Fica fácil fazer a conta de que em apenas seis meses de 2019, Zé Antônio já embolsou R$ 240 mil. Quem recebe R$ 40 mil/mês hoje? Poucos privilegiados.

Alemão tem contrato com o Figueirense até 2020, repatriado que foi pelo clube, chega e adota a forma mais radical de uma greve sem noção, em que os jogadores exigem que o clube também pague fornecedores, senão eles não entram em campo.

Por fim, o volante Tony, apelidado de Tony “Talibã”, algo que já é abominável por uma séries de fatores. Tony está por empréstimo da Ferroviária de Araraquara, ou seja, dezembro ele pega a malinha e não volta nunca mais.

Já Zé Antônio, 35 anos, em final de carreira, tem contrato até dezembro de 2019. Vai embora, não fica mais. Ou será que o Figueirense caindo pra C ou sendo excluído e começando o caminho de volta pela série D esses caras ficarão aqui? Óbvio que não. O jogo é sujo e nem tão aberto assim, mas eles sabem que não irão ficar aqui.

Por isso, reforço, e esclareço: de 2017 muita gente alvinegra, de alma e coração, como Genilson, Clau, Rafael Córdova, Hemerson Maria, e o ídolo Fernandes, apenas para citar alguns, saíram com uma mão na frente e outra atrás; os jogadores da base, os empresários que fizeram negócio e não receberam, tudo isso eu lamento e entendo, porque também já passei por momentos ruins, mas daí a forçar rebaixamento não entrando em campo, a distância é muito grande. Não aceito e vou pro choque.

E tem outra: a greve dentro do elenco têm seus líderes, mas isso também vem de fora, com gente que é alvinegro minando os jogadores. Sem ofensas: quem acha que jogador de futebol tem essa capacidade de aglutinação política fale agora. É um ou outro. Eles querem mesmo é jogador futebol, crescer na carreira, e evitarem rolo, manchando a imagem como atletas.

Fora das quatro linhas, há três identificados como os mentores do movimento: o advogado Felipe Rino, que mora em Bauru (SP) e atualmente está em Londres, profissional conhecido entre os jogadores nessa questão de ações trabalhistas, foi ele quem redigiu a nota oficial dos atletas e também a notificação extrajudicial, outro cara que não vai aparecer, e que gravou vídeo pedindo apoio aos atletas para torcedores e, pasmem, até da imprensa, além de um influente empresário e um conselheiro com aspirações políticas.

O tempo é o senhor da razão e a verdade sempre aparece. Doa a quem doer, eu vou soltar o verbo. Quem quiser que acredite, mas quem quer o Figueirense rebaixado ou excluído, nem sabe o que os espera.

Portanto, que pensem bem! Estão comprometendo o futuro de uma instituição quase centenária. Quem tirem Elephant, por bem ou por mal, que entrem os aproveitadores ou não, mas jamais deixem o Figueirense cair, joguem pela permanência, e pensem na carreira de vocês!

Categoria: Brasileiro Série B 2019, Destaque, Figueirense, Outros assuntos

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