Editorial: A omissão da CBF, Tite uma decepção, e a Globo detonando Mauro Naves em público

Em “comunicado”no Jornal Nacional desta quarta-feira, a Globo optou por afastar o repórter Mauro Naves por ter passado o contato do pai do Neymar para o advogado (conhecido do Mauro) que defendia a suposta vítima. O rolo só aumenta. O afastamento do repórter é temporário, mas o deixa com o moral lá embaixo. A emissora não gostou da conduta dele. E a CBF, assim como Tite, pipocam no afastamento do Neymar.

Que clima teremos para uma Copa América no país do futebol e com o torcedor cada vez mais distante da nossa Seleção? Estamos muito atrasados em tudo. Até a Liga Americana cresce a passos largos. E o futebol feminino, então, vai engolindo a todos pelas beiradas.

Lembro até hoje da frase do René Simões: “Vocês estão criando um monstro”. Verdade. Neymar foi muito mal conduzido, principalmente pelo pai. Isso transcende apenas o futebol. Tem gente que ainda o chama de menino já tendo 27 anos, pai, rico, dono de si. E o Tite? Esse é uma decepção. A Seleção acabou com ele, quando deveria ter feito bem.

Era para a CBF ter convocado uma entrevista coletiva e anunciado o afastamento do Neymar até a solução do caso, mas quem tem essa coragem, personalidade, ousadia e alegria? Quem? São todos “comendo”na mão do Neymar não apenas pelo fator campo, mas sim pelos patrocinadores que estão com ele. Enfim, o futebol virou mesmo um balcão de negócios.

Estamos patinando nos erros, com uma Seleção perdedora, dinheirista na sua plenitude, com jogadores muito mais de clubes do que de Seleção. É uma lástima que tenhamos alcançado em pouco tempo um patamar tão baixo, mas não vai faltar quem vai defender os nossos títulos, etc. O que me preocupa é o futuro!

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