“É um jogo político e a instituição está em segundo plano”, diz Chiquinho de Assis
Presidente do Conselho Deliberativo do Figueirense, Chiquinho de Assis disse em entrevista à CBN Diário o que eu havia opinado em editorial aqui no site e demais redes sociais. Uma ação desproporcional para um problema que estava negociado e com dinheiro já garantido e dentro do prazo estabelecido entre os poderes constituídos e a empresa Elephant. Porém, os jogadores liderados pelo capitão Zé Antônio, pelo zagueiro Alemão e pelo volante Tony, optaram pelo caminho mais radical, deixando de entrar em campo e configurando o WO diante do Cuiabá.
O dirigente confirmou que apenas 9 jogadores dos 38 atletas do elenco possuem direitos de imagem em atraso de 2017/18 e que apenas um salário de CLT e três de imagem de 2019 estão em aberto.
“Os valores que eles tem que receber são importantes, mas teve exagero”, diz Chiquinho de Assis. Chiquinho de Assis colocou os pingos nos is e revelou os bastidores de um clube contaminado pela política e por líderes negativos.
“Eu tenho muita dúvida sobre esse advogado que orientou os jogadores. Reconheço o direito dos jogadores, mas não aceito o que fizeram”, em alusão ao advogado Felipe Rino, que mora em São Paulo e que passa férias em Londres. “Querem destruir ainda mais o Figueirense com um rompimento unilateral. Vai ficar pior a emenda do que o soneto”, enfatizou.
Chiquinho disse que o modelo de gestão do Figueirense é pioneiro e que “faltou tomar alguns cuidados” e que “esse radicalismo da parte dos atletas não tem razão de existir”.
O presidente do CD do Figueirense, revelou: “Teve manobra política no Figueirense. Tinha dinheiro garantido para pagar amanhã. Daí os jogadores pediram um documento em que Honigman renunciasse até dia 28. Olha o absurdo”, disse.
O cabeça da mobilização é o volante Zé Antônio, acusado por Chiquinho de Assis de ter se negado a lhe atender por telefone, justamente para os acertos finais da negociação.
Foto: Rodrigo Polidoro/Mix Mídia
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