Dal Pozzo analisa trabalho no Náutico e aguarda novidades para 2016
Ainda com futuro indefinido para a temporada 2016, o técnico Gilmar Dal Pozzo encerra no próximo sábado (28), diante do Bragantino, seu ano no Náutico, disputando a derradeira partida pelo Campeonato Brasileiro da Série B. Apesar de assumir o clube pernambucano no terço final da competição, deu esperanças até então remotas de um acesso para a elite nacional. Mesmo sem o objetivo maior, o bom trabalho e números pessoais de G4, rendem ao profissional a perspectiva positiva para a sequência da carreira, pela forma que conduziu o Timbu neste período, enfrentando não só adversários em campo, mas situações complicadas internamente.
“Tenho convicção de que tivemos um bom trabalho aqui e vamos ainda para o jogo de sábado querendo encerrar o ano com dignidade e honra. Jogar sempre para vencer, mesmo que alguns possam tratar este confronto como amistoso. Se por um lado o objetivo do acesso não veio, conseguimos resgatar nestes 13 jogos a essência do Náutico vencedor e aguerrido. Cheguei aqui e o grupo já estava montado, enfrentando problemas internos que evitamos expor, um quadro político que atrapalha qualquer clube de futebol, mas conseguimos evitar o máximo possível de interferir no resultado de campo. Claro que sabemos que cada um sente de uma maneira diferente. Todos têm seus compromissos e em algum momento afeta. Mas repito, quero saudar este elenco porque se entregaram até o fim e se comprometeram com o treinador”, salientou.
No começo deste ano, Dal Pozzo optou por não trabalhar a fim de se aprimorar com estudos em seminários, cursos e acompanhamentos in loco, como fez no Corinthians, com Tite. Adepto da filosofia de que o resultado vem com montagem de grupo, trabalho de longo prazo e gestão, busca para 2016 iniciar um projeto vencedor.
“Temos conversas preliminares com a diretoria do Náutico, mas o Clube passa por um processo de transição, tem eleições em dezembro, então não há como definir agora. Porém, o que me propus a fazer e penso que o treinador precisa assumir isto também, é mapear necessidades, traçar metas, montar um planejamento para apresentar à diretoria, independente de permanecer ou não, faz parte do trabalho, a meu ver. Vamos viajar para o jogo com o Bragantino e depois entramos em férias, mas é importante deixar o legado e a visão da comissão técnica para a temporada seguinte, como disse, para não haver um recomeço do zero”, finalizou.
Foto anexa: Hildo Neto/Comunicação CNC Texto: Diego Carvalho/Aguante Comunicação
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