Copa do Brasil: A volta olímpica do Tigre e a “bola na trave” no Scarpelli

| 12 de fevereiro de 2019

Tigrecampeão1 FFCvicePor muito pouco, não teríamos dois campeões da Copa do Brasil em SC. É, mas isso é privilégio de somente um clube: o Criciúma, em 1991. E o Figueirense deixou escapar a nossa segunda façanha dentro de casa, podendo jogar pelo empate, em pleno Scarpelli, em 2007. Histórias que a bola conta. E cada vez que disputarmos a Copa do Brasil, esses dois momentos históricos, um de alegria e outro de frustração, serão relembrados.

Em 1991, o Criciúma treinado por Felipão (Humberto Ferreira era o preparador físico) foi campeão com um timaço formado por Alexandre; Sarandi, Vilmar, Altair e Itá; Roberto Cavalo, Gélson, Grizzo (Vanderlei); Zé Roberto, Soares e Jairo Lenzi. No primeiro jogo no Olímpico, 1 a 1, o gol do Tigre foi do zagueiro Vilmar, e na decisão no Heriberto Hülse, dia 2 de junho, 19.525 torcedores viram o 0 a 0 e o título muito comemorado pelo Criciúma presidido por Moacir Fernandes.

O que deu errado?

Em 2007, o Figueirense presidido pelo fenômeno Paulo Prisco Paraíso trouxe a final da Copa do Brasil para o Scarpelli, mas depois do 1 a 1 no Maracanã contra o Fluminense acabou derrotado por 1 a 0, gol do Roger, logo a 3 minutos do primeiro tempo. Mário Sérgio era o treinador alvinegro e Renato Gaúcho pelo Fluminense.

Caía por terra, o sonho de termos o primeiro representante de Florianópolis na Libertadores da América. Seria, também, o segundo, porém o maior título nacional de um clube da capital catarinense. Uma derrota que levou muito tempo para ser assimilada.

O Figueirense atuou com Wilson; Felipe Santana, Chicão e Vinícius (Edson); Anderson Luis (Fernandes), Diogo (Ramon), Henrique, Ruy, Cleiton Xavier e André Santos; Victor Simões. Mário Sérgio revelou em entrevista anos após, que os bastidores foram mal conduzidos e que isso afetou o ambiente do elenco alvinegro.

Já o Fluminense foi campeão com Fernando Henrique; Carlinhos, Thiago Silva, Roger e Júnior Cesar; Fabinho, Arouca, Cícero e Carlos Alberto (Thiago Neves); Alex Dias (Rafael Moura) e Adriano Magrão (David). Foi o primeiro título de Renato Gaúcho como treinador e o primeiro título do Flu da Copa do Brasil.

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