Catarinense 2018: Clubes valorizam cada real que entra nas bilheterias

| 26 de janeiro de 2018

Estádio1Que os grandes clubes pagam para jogar, e revelam prejuízo antecipado com a competição, não é novidade. Dureza são os descontos que fazem parte do borderô dos jogos. Concórdia, por exemplo, já colocou do próprio bolso para “fechar” a conta da partida contra o Tubarão.

Concórdia x Tubarão na última rodada teve 458 pagantes e uma renda de R$ 8,850,00. Apenas com arbitragem, avaliador, delegado e fiscais, o clube do Oeste teve que pagar R$ 5.015,00. Entre a renda e as despesas da partida, a diretoria do Concórdia teve que desembolsar R$ 2.672,24. Por sorte, o time de Mauro Ovelha venceu o Tubarão, amenizando a dor no bolso do presidente.

O que sobra de uma arrecadação é muito pouco em virtude das despesas. A Federação Catarinense de Futebol fica com 10% e até a SC Clubes leva 1% da renda bruta de cada partida. Por que o clube mandante paga a arbitragem? Sou contra isso, porque essa conta teria que ser da Federação e nas partidas de caráter nacional de responsabilidade da CBF. Clube não teria que bancar arbitragem.

No clássico entre Hercílio Luz x Tubarão, a renda foi de R$128.040,00 por conta do público de 3.756 torcedores. No caixa do Hercílio Luz, o “lucro” de R$ 97.266,00. Uma partida que foi uma exceção pela rivalidade entre dois clubes da mesma cidade e que contou com bom número de torcedores do visitante, o Tubarão.

Essa conta vai ficar mais salgada, quando tivermos um encaminhamento dos candidatos ao título, porque quem ficar para trás vai acabar tendo o desinteresse do seu torcedor. Ou seja, a hora do desespero ainda não chegou.

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