Catarinense 2016: Além de ser o ‘vovô’, Valdir Espinosa “passeia” em termos de currículo

| 29 de janeiro de 2016

metro1Relembrando levantamento anterior que fizemos, dos 10 teinadores que iniciarão o Catarinense 2016, apenas dois são de Santa Catarina: Hudson Coutinho (Fpolis) e Raul Cabral (Tubarão). Os demais são “estrangeiros”.

Valdir Espinosa, do Metropolitano, é o de mais idade: 68 anos. Esse gaúcho de Porto Alegre, ex-lateral direito, não enxerga ninguém pelo retrovisor, em se tratando de currículo. Espero que os jogadores do Metrô estejam tirando proveito da experiência do professor Espinosa, que já treinou 23 equipes ao longo da sua vitoriosa carreira. Conquistou Libertadores e Mundial com o Grêmio, além de títulos internacionais. Currículo ganha jogo? Não. Só que é preciso respeitar essa trajetória de sucesso.

Sérgio Ramirez , do Guarani de Palhoça,  está com 64 anos de idade. O ex-lateral da seleção uruguaia possui um currículo muito bom como jogador, porém como treinador tem conquistas aqui em Santa Catarina, pelo Joinville, onde foi bicampeão da Copa Santa Catarina e duas vezes vice-campeão catarinense, título estadual que ele só conquistou no Criciúma, em 1993.

PC Gusmão, do Joinville, está com 53 anos de idade e é o terceiro “mais antigo” entre os treinadores de 2016. Carioca, ex-goleiro, já treinou 23 equipes na sua carreira. Aqui em nosso Estado, Figueirense e Joinville. Foi bicampeão mineiro pelo Cruzeiro e bi goiano pelo Itumbiara e Atlético Goianiense. Tem um bocado de troféus em casa, o PC.

Waguinho Dias, do Inter de Lages, de 52 anos, paulista de Sumaréé um desconhecido e uma incógnita aqui no Sul do país. O mercado preferido dele é o futebol paulista, onde conquistou 5 títulos na base. Quando jogador defendeu o Hercílio Luz de Tubarão e foi treinado pelo mestre Lauro José Búrigo. Waguinho quer abrir um novo mercado na carreira e pode se dar bem. O último clube dele como treinador foi o União Barbarense (SP).

Quem também está com 52 anos de idade é Roberto Cavalo, do Criciúma, profissional vitorioso como jogador, e dos bons, e como treinador.Esse gaúcho de Carazinho conquistou o principal título do futebol catarinense, a Copa do Brasil de 1991, que deu a condição do Tigre representar o nosso Estado na Libertadores da América de 1992. Cavalo já comandou 24 clubes, tendo sido campeão brasileiro pelo Avaí (série C) em 1998 e campeão paraense pelo Paysandu, em 2005.

HudsonOutro paulista, mas de Piracicaba, Guto Ferreira, da Chapecoense, de 50 anos de idade, já treinou 16 equipes, entre elas, Figueirense, Criciúma e agora a Chapecoense. Acumula 6 títulos nas categorias de base, campeão gaúcho de 2002 pelo Inter, além de duas vezes campeão do interior paulista, por Mogi Mirim (2012) e Ponte Preta (2013).

Já o gaúcho de Santo Ângelo, Mauro Ovelha, do Brusque,  uma águia em se tratando de futebol catarinense, chega aos 48 anos de idade querendo mais um título estadual. Eu o acompanhei ainda quando era zagueiro, raçudo, e artilheiro. Já treinou 12 equipes, incluindo Avaí e Joinville, mas foi na Chapecoense que se sagrou campeão estadual em 2011. Foi campeão da série B do Catarinense pelo Brusque em 2015 e ainda campeão da Copa SC de 2007 e da Recopa Sul-Brasileira do mesmo ano, conquistas pelo Marcílio Dias de Itajaí.

Com 34 anos, outra incógnita é o capixaba de Linhares, Rony Aguilar, treinador do Camboriú. Ele foi lateral direito do próprio Camboriú, em 2011. Depois de se lesionar, foi conviado para integrar a comissão técnica. Gostou e acabou sendo vice-campeão da 2ª Divisão de 2015.

RaulDupla da capital

Por fim,chegou a vez dos dois únicos catarinenses de certidão de nascimento, um manezinho e outro tubaronense.

Hudson Coutinho, 43 anos, nunca tinha sido treinador, apenas preparador físico e auxiliar técnico. Gostou tanto, aprendeu com os treinadores com quem trabalhou, que optou por subir alguns degraus na carreira. Aliás, muitos degraus. Hoje treina o Figueirense, um dos nossos representantes na elite, e o clube de SC com mais participações na série A, 13 ao todo. Ficou 11 anos como preparador fisico, dois como auxiliar tecnico, treinou o Guarani de Palhoça e agora o Figueirense. Se manutenção na série A é um ‘título”, esse de 2015 então está no currículo do Hudson.

Raul Cabral, de 34 anos, nascido em Tubarão, trabalhou na base do Figueirense de 2005 a 2012, depois na base do Avaí de 2013 a 2014, quando foi para a base do Grêmio (RS), onde ficou 2015/15 até vir para o Avaí em meados do ano passado. Depois de algumas vezes atuando como interino nos profissionais, acabou sendo efetivado depois da conturbada demissão do treinador Gilson Kleina.

Hudson e Raul buscam o que muitos treinadores daqui sonham: o título de campeão estadual.

Fotos: Arquivo Pessoal e Site Oficial do Metropolitano   Texto: Agência de Notícias Mix Mídia.

Categoria: Avaí, Chapecoense, Criciúma, Destaque, Figueirense, Joinville, Outros clubes

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