“Campeonato Catarinense é deficitário, mas respeitamos sua tradição” diz presidente da Chape

| 30 de dezembro de 2017

24531478868_5e7191564f_zEm entrevista ontem á rádio Oeste FM, Plínio David de Nes, o Maninho, confirmou o que não é nenhuma novidade: os clubes grandes pagam para jogar o Campeonato Catarinense. Com a redução imposta pela Globo para os próximos 4 anos de contrato, e sem a opção do pay-per-view para 2018, os clubes terão ainda menos dinheiro em caixa.

“O que a Chapecoense respeita é a tradição do futebol catarinense, cujo campeonato regional é um dos mais competitivos do país. Vamos jogar com o mesmo profissionalismo, mas é um certame deficitário, ou seja, pagamos para jogar”, comentou Maninho.

A Chapecoense vai montar novamente um elenco caro para os padrões locais, mas a meta é a permanência novamente na série A do Brasileiro, avançar na Copa do Brasil e disputar uma Libertadores da América procurando chegar o mais longe possível. Por isso, não pode ser um elenco barato e reduzido.

A Associação dos Clubes Profissionais de SC, na tentativa de tentar compensar a perda dos valores com a TV fechada, está buscando alternativas com outras emissoras ou ainda viabilizar uma forma rentável para a transmissão dos jogos pela redes sociais. O dirigente Cláudio Gomes é quem está buscando parceiros, mas também corre contra o tempo, porque a competição já inicia no dia 17 de janeiro.

Foto: Sirli Freitas/Imprensa/Chapecoense

Categoria: Catarinense 2018, Chapecoense, Destaque

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