As “armadilhas” do perigoso gramado do Concórdia
Em apenas uma partida, três jogadores sofreram sérias e graves lesões no gramado do estádio Domingos Machado de Lima. A foto em que aparece o treinador Mauro Ovelha comandando treinamento mostra uma grama alta. A grama é a de jardim, não é a grama moderna dos atuais estádios e arenas esportivas, e deixá-la alta é uma artimanha comum usada no passado para cansar o time adversário, que não está acostumado ao gramado. Pois o feitiço virou contra o feiticeiro: dois jogadores do Concórdia e um da Chapecoense foram as primeiras vítimas dessa “armadilha”.
Santiago e Beto do Concórdia não jogam mais o Catarinense 2018. O caso é grave e ambos tiveram lesões no ligamento cruzado anterior e que necessita de cirurgia e um bom tempo de recuperação. Já Canteros da Chapecoense teve lesão no ligamento colateral, sem necessidade de cirurgia, mas a recuperação do jogador pode levar até três meses.
Esse tipo de gramado é péssimo também para o time mandante, porque o prejuízo foi maior para o próprio Concórdia, clube sem muitos recursos e que terá que fazer a reposição no elenco por conta dos dois jogadores que ficarão afastados para recuperação.
O treinador Gilson Kleina, indignado, foi o primeiro que reclamou das condições do gramado.
Nesta quarta-feira, o Concórdia atuará pela segunda vez em seu estádio no Catarinense 2018 recebendo a equipe do Tubarão.
Foto: Ricardo Artifon/Concórdia Fonte: Agência de Notícias Mix Mídia
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