6 conselheiros do Figueirense pagam por comentário de página inteira no DC
Na edição conjunta deste sábado e domingo, que o assinante já recebe na madrugada de sábado, a página 13 do Diário Catarinense traz um comentário, em forma de campanha, de 6 conselheiros do Figueirense, alguns ex-presidentes do clube, como Gercino Correa da Costa Filho, campeão catarinense em 1994, em que comentam sobre a parceria proposta pelo Grupo de Investidores e pedem para que os ” conselheiros resistentes” repensem a ideia e votem para a consolidação desta parceria pelos próximos 20 anos, em reunião que promete ser tensa na próxima segunda-feira, 7.
Confira alguns trechos da “carta” aos alvinegros, por iniciativa dos conselheiros Alcides de Assunção Tavares, Antônio Paulo Remor, Décio Moritz, Gercino Correa da Costa Filho, Haroldo Pacheco dos Reis e Nelson Althoff. Revelada por João Henrique Blasi na última segunda-feira, a dívida do Figueirense é de um passivo de R$ 70 milhões e um déficit mensal de R$ 500 mil, o que torna o clube alvinegro inviável e com sérios riscos de viver a sua pior crise da história se uma solução imediata não acontecer.
Os salários estão atrasados, assim como dos funcionários, compromissos bancários não estão sendo cumpridos, fornecedores estão acumulando prejuízo, e a saúde financeira do clube é crítica.
Confira alguns trechos da publicação no DC:
“Há 17 anos estabelecemos parcerias e em 17 anos nos tornamos o clube com os melhores resultados esportivos de Santa Catarina. Portanto, essas parcerias nos fizeram maiores e melhores. Nos fizeram bem. Agora tem-se nova proposta de parceria, melhor do que as experiências anteriores, mas que setores do clube vacilam em não aceitar.
Em nenhum dos contratos anteriores, houve tanta transparência.Em nenhum dos contratos vividos ocorreram estudos e pareceres especializados favoráveis quanto ao do momento.Em nenhum dos contratos precedentes havia cláusulas de resultados esportivos e econômicos como o que se oferece.
Assim, parece incrível que segmentos do Clube estejam recalcitrantes com esta nova experiência de relação contratual. A oportunidade é excepcional. Fomos procurados porque vanguardeiramente nos adequamos para essa empreitada. O que se passa para justificar essa recalcitrância, ou melhor, resistência?
Cuida-se de providência imprescindível para superar as adversidades do momento e caminhar vitoriosos para o futuro.”
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