O técnico Dunga deu nesta segunda-feira, 23, antes do treino da tarde, a primeira entrevista coletiva na Copa América Centenário dos Estados Unidos. Abordou todos o assuntos motivado pelas perguntas dos jornalistas, mas o destaque ficou com maneira de jogar adotada na Seleção Brasileira.

Pressão pela conquista da Copa América

Não é novidade. Todos os treinadores que passaram por aqui responderam a mesma pergunta. Ser técnico da Seleção Brasileira é ter de conviver sempre com a pressão, em todos os momentos.

Neymar/Substituto para ser o protagonista

Todos os jogadores têm condições de ser protagonistas. Vai depender de cada um deles. Claro que no futebol sempre se acha que o principal jogador é o de frente, pelo drible, pelo gol. Mas há vários jogadores aqui que podem e têm capacidade de buscar esse espaço

Jogadores para as Olimpíadas

Estamos pensando no momento na Copa América. Cada um tem de aproveitar essa oportunidade. A decisão sobre os outros dois jogadores, tirando o Neymar, com mais de 23 anos, será tomada no dia 29 de junho, quando haverá a convocação da Seleção Olímpica. Já temos uma ideia, mas os jogadores não podem pensar que, por estar aqui, já estão garantidos nas Olimpíadas. A mentalidade tem ser voltada para fazer parte da Seleção que disputará a Copa América.

Tempo de treinamento

O que pode ser feito diferente neste período? Vai depender da análise individual de cada jogador, saber o que se pode exigir de cada um, analisar o desgaste, quantos jogos disputaram na temporada, para aí sim começar a montar a carga de trabalho a ser realizada. Espero aproveitar o tempo o melhor possível para a preparação, mas só saberemos o que se fazer do planejado dependendo da condição deles.

Mudança na maneira de jogar

Já existe uma trabalho implantado nestes dois anos, nos últimos dois jogos, inclusive, tínhamos achado uma maneira de jogar. De lá até hoje, ficamos 130 dias sem nos reunir, sem treinar. Então fica difícil promover alguma mudança. O que temos sempre em mente é valorizar  a capacidade técnica do nosso jogador, estimular nelo o drible, a criatividade, tudo em função, logicamente, do coletivo. Quando o coletivo funciona, a individualidade aparece e o jogador que decide se sobressai.

Grupo do Brasil – Equador, Haiti, Peru

Futebol não tem mais jogo fácil. As seleções melhoraram bastante, e a motivação é muito maior contra o Brasil. Então, temos de estar muito mais atentos, mais concentrados ainda do que estarão os adversários.

Fotos: Rafael Ribeiro/CBF   Fonte: Site Oficial/CBF