Capitão do time e goleador na temporada, Rafael Moura pediu para jogar as duas últimas partidas

Como já vinha comentando no @polidorojunior, Rafael Moura fez o seu papel dentro de campo. Ele é o artilheiro do Figueirense na temporada com 14 gols. Capitão do time alvinegro, também é finalista do Troféu Gustavo Kuerten, Categoria Atleta de Futebol Profissional.

Triste pelo rebaixamento, Rafael Moura me disse que “o time não encaixou, mesmo com tantos treinadores”  e que o futebol prega essas surpresas desagradáveis. Elogiou a conduta do presidente Wilfredo Brillinger, “sempre presente, nos cobrando e dando condições” e revelou que pediu para jogar as duas partidas restantes, Flu e Sport, para terminar a sua passagem pelo Figueirense com dignidade.

Durante a semana, o presidente alvinegro deu fortes declarações e uma delas foi que o Figueirense errou ao contratar muitos jogadores emprestados, ou seja, com vínculo a outros clubes e que esse teria sido um dos motivos da falta de comprometimento da parte desses jogadores. Brillinger não citou nomes.

Rafael Moura pertence ao Atlético Mineiro e disse que “jamais faltaria comprometimento da minha parte em nenhum clube. Sou chato comigo mesmo, procuro me doar ao máximo, e jamais faria corpo mole. Entendo o presidente, que me liga sempre, trocamos ideias, mas acredito mesmo que tivemos muito azar. Talvez o erro foi na formação do grupo, porque é preciso ‘casar’ a característica dos jogadores, senão a parte coletiva não avança”.

O atacante destacou ainda que no futebol tudo é muito dinâmico e nada está descartado, podendo seguir mesmo para o Galo, permanecer no Figueirense, ou até mesmo uma transferência para o futebol do exterior.

Categoria: Destaque, Figueirense