Vai acontecer com muitos: Concórdia “pagou” para jogar

| 12 de março de 2018

ConcSCO Catarinense 2018 está afunilando e com a disputa do título em jogo único – cuja competição é em pontos corridos – o desinteresse de muitos torcedores vai aumentar e o público vai se ausentar dos estádios em maior proporção. É que o campeonato ainda não definiu os seus finalistas. Dois estarão vivos e os outros 8 times ficarão numa pendura só.

Concórdia 1 x 1 Brusque foi assistido por 420 torcedores no último sábado. A renda bruta foi de R$ 8.040,00 e somente com despesas e taxas de arbitragem, o Galo do Oeste pagou R$ 8.529,00 sendo R$ 3.604,00 do ressarcimento das despesas de transporte e hospedagem da arbitragem e mais R$ 4.925,00 para custear as taxas da arbitragem do jogo, fiscais e delegado da FCF.

Em resumo, juntando as demais despesas, como INSS, Seguro do Torcedor, 10% para a FCF, 1% para a SC Clubes, entre outros, o Concórdia teve que completar do bolso do presidente o valor de R$ 4.544,44.

Não foi a primeira vez que isso aconteceu e também não é privilégio do Concórdia, mas insisto no absurdo do clube ter que pagar despesas e taxas da arbitragem. Por que os árbitros não se profissionalizam? Os clubes deveriam se unir e retirarem do seu borderô essa despesa arbitrária, imputada pelas Federações e pela CBF. Por que a CBF não assume as arbitragens em competições nacionais e as Federações no seu Estado? Façam as contas dirigentes e percebam o quanto cada clube economizaria por ano.

Foto: Ricardo Artifon/Imprensa/CEC

Categoria: Catarinense 2018, Destaque, Outros assuntos, Outros clubes

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