Sem aporte, funcionários do Figueirense ameaçam parar na sexta-feira

| 12 de dezembro de 2018

Scarpelli1Internamente, o clima é tenso. Mais um final de ano se aproximando, nada de férias, e nem décimo terceiro. Pior que os funcionários do Figueirense estão entrando para o período de férias, mas com os bolsos vazios. O tal do aporte não entra nos cofres do Clube, o presidente Cláudio Vernalha promete e não traz uma solução imediata, e parece mesmo uma bomba prestes à explodir. A diferença é que esse ano os funcionários estão mais unidos.

No ano passado, aconteceu a mesma coisa. A diferença é que funcionários dos diversos setores não estavam organizados. Um dos funcionários me disse que “dezembro do ano passado foi horrível, mas esse ano está pior”. Ele pediu para não ser identificado por razões óbvias, mas entrou em férias com os seguintes débitos: férias, décimo terceiro, 30% do mês de outubro e ainda o salário de dezembro de 2017.

“Precisamos de uma solução essa semana” comentou comigo outro funcionário. Ele também disse que todos estão desmotivados e não há luz no fim do túnel. Não acreditam mais nas promessas de aporte. “Esse dia nunca chega, cara. Que Natal teremos? Como isso é possível”, disse já com a voz embargada.

A administração de Cláudio Vernalha foi marcada por constantes atrasos, inclusive nos últimos dias teve que liberar o jogador Daniel Costa por determinação da Justiça do Trabalho, justamente por falta de pagamento. Em Nota Oficial publicada no site do Figueirense, por ordem do próprio mandatário alvinegro, fui chamado de mentiroso sobre um Editorial em que revelei parte das dívidas, muitas eu nem tinha conhecimento, quando há meses se percebe quem realmente está faltando com a verdade.

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