São uns guerreiros: Série B de SC e os seus extremos

| 9 de agosto de 2018

Metro3No futebol, sempre vai existir o primo pobre e o primo rico. Os clubes que conseguem se equilibrar financeiramente sem precisar depender das bilheterias ou aqueles que rezam para que o torcedor apareça. O que move esse pessoal? Paixão? Não é fácil ser dirigente no futebol brasileiro, sustentar o sonho de manter o futebol profissional na cidade mesmo com poucos recursos. Se na série B do Campeonato Brasileiro, competição oficial organizada pela CBF, o público sumiu, e na maioria dos jogos são sempre os 3.500 fiéis de sempre, o que dizer de uma série B em Santa Catarina?

Sem ajuda de ninguém, no peito e na raça, os clubes vão alimentando o sonho de algo melhor. Se a nossa série B daqui é ruim nesse quesito de finanças, a elite do futebol catarinense seria menos ruim. Só que as despesas de uma competição profissional, independente de Divisão, são fixas, umas maiores e outras menores. O clube já larga tendo que bancar muita coisa. Por isso, fazer futebol profissional é coisa séria.

Fiz um levantamento sobre a presença de público nos estádios em Santa Catarina na série B, competição organizada pela FCF. Os dois primeiros (e finalistas) da série B 2018 estarão na elite do futebol catarinense em 2019.

Os 5 maiores públicos

Metropolitano x Marcílio Dias – 05/8 – 1. 853 torcedores

Metropolitano x Blumenau EC – 08/7 – 1.703 torcedores

Marcílio Dias x Fluminense – 10/6 – 1.487 torcedores

Marcílio Dias x Almirante Barroso – 01/8 – 1.194 torcedores

Marcílio Dias x Barra FC – 24/6 – 1.487 torcedores

Os 5 menores públicos

Operário de Mafra x Guarani – 28/6 – 30 torcedores

Operário de Mafra x Fluminense – 16/6 – 33 torcedores

Fluminense x Barra – 13/6 – 40 torcedores

Guarani x Fluminense – 04/7 e Operário x BEC – 25/7 – 43 torcedores

Operário x Juventus – 01/8 – 44 torcedores

Sinceramente, sem esses abnegados dirigentes, muitos pecam por desejarem o melhor, mesmo faltando dinheiro e gestão, o futebol já teria morrido em muitas cidades. Ano após ano, aumenta a lista de clubes que fecharam as portas. Esses clubes menores, ou que estão se reestruturando e voltando ao topo como é o caso do Marcílio Dias, empregam profissionais de vários segmentos e estão mantendo viva a chama histórica do passado e o amor do seu torcedor pelo clube da sua vida.

Fonte: Site Oficial/FCF  Agência de Notícias Mix Mídia  Foto: Bruno Vicentainer

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