Papelão da Chapecoense. Dá tempo para consertar
Por determinação de um dirigente, que eu não consegui ainda apurar o nome, a Chapecoense não está querendo entrar em campo vestindo a camiseta da campanha “Cartão vermelho para o racismo”, promovida pela OAB-SC e com aval da FCF, Associação dos Clubes Profissionais de SC, além de outras entidades.
O Joinville já aceitou e permitiu que os jogadores entrem com a camisa e a retiram após a execução do hino nacional.
Já a Chapecoense admite entrar com a camiseta na mão de cada jogador sob a alegação de que tem um contrato em vigor com a Caixa e que o contrato rege que o patrocinador, sob hipótese alguma, seja encoberto.
Ora, dirigentes da Chapecoense, não acredito nisso, mesmo porque o Governo Federal possui uma infinidade de programas sociais e também não se furtaria em permitir o uso da camiseta por poucos minutos e por uma causa tão nobre.
Pior: os dirigentes da Chapecoense estão esquecidos que o único caso de racismo em 2016 aqui no futebol catarinense foi praticado na Arena Condá por um torcedor da Chapecoense que chamou o massagista da própria Chapecoense de macaco? Esqueceram disso?
Eu acredito que essa decisão seja de um dirigente de segundo escalão e que o presidente Sandro Pallaoro não tenha conhecimento disso.
Que essa postura seja revista e que os dois times entrem em campo sim, com a camiseta, dando exemplo, deixando patrocinador para quando a bola rolar, porque nenhum patrocinador, por milhões que possa pagar, é maior do que uma instituição ou maior do que uma campanha tão importante nos dias atuais.
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