Jurídico do Avaí vai pedir a inclusão de Pereira no julgamento da confusão no clássico

| 13 de março de 2018

PromessaNem intimado foi, mas o Avaí FC já está preparando a defesa dos seus profissionais citados pelo procurador do TJD, sobre os incidentes no último clássico no Scarpelli. Advogado Sandro Barreto, o Kurú, está com farto material para defender, principalmente, Marquinhos Santos, “que está sendo injustiçado por atitudes que foram provocados por jogadores do Figueirense e que geraram a reação do meia avaiano”.

E Kurú revela: “Temos imagens em que Marquinhos é puxado pelo colete, o jogador Pereira tenta lhe desferir um soco, mas nosso jogador se defende”, adianta Sandro Barreto. Segundo o advogado azurra, há vídeos e fotos sobre essa provocação ao Marquinhos Santos, que também não é de fugir de confusões em clássicos, como todos sabemos.

O que se estranha é que o procurador do TJD, Mário Bertoncini, não teve acesso a essas imagens em que Pereira parte para confrontar Marquinhos. Deveria ter citado o volante alvinegro, mesmo porque os vídeos mostram Marquinhos no revide e não iniciando a confusão.

Como tudo começou

Após o clássico do 3 a 3 na Ressacada, Marquinhos Santos postou no seu instagram uma foto em que ele iria cobrar a penalidade e fez um comentário: “Quando o adversário sabe que f…”.

Isso gerou revolta entre os próprios jogadores do Figueirense e o volante Pereira foi um dos que “prometeu” em uma conversa privada (print aqui publicado) que o troco viria no clássico do Scarpelli. E aconteceu. Esse print fará parte do processo que o Avaí entrará no TJD.

Depois foi a vez de Jorge Henrique dar entrevista dizendo que “lá abrimos o buraco e aqui iremos tampar”, gerando resposta de Marquinhos Santos e tréplica de Jorge Henrique, com aquelas postagens em rede social de cachorro e lobo.

E no jogo, aconteceu o que vimos e que gera comentários até os dias atuais. E o clássico do Scarpelli ainda não terminou, porque agora vem o terceiro tempo, justamente no TJD.

Revolta

O Avaí também está indignado por duas situações que aconteceram no Scarpelli. O bar do setor visitante vendeu latinhas de cervejas para os torcedores avaianos, o que é proibido. É permitido a bebida alcoólica apenas em copo descartável. O torcedor não pode sair com a latinha. Há fotos e imagens sobre essa venda proibida,

A outra reclamação é sobre o local destinado nas sociais para a diretoria do Avaí, colocada no primeiro piso do estádio, cabine frontal aberta, onde houve incidentes e xingamentos, forçando a saída doso dirigentes do local. Segundo apuramos, quem “salvou” os dirigentes do Avaí foi o desembargador João Henrique Blasi, que alocou o pessoal do Avaí no camarote de Rodrigo Brillinger, filho do ex-presidente Wilfredo Brillinger.

 

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