Julgado e punido nos EUA, José Maria Marin vai cumprir mais dois anos de cadeia. E terá que devolver recursos

| 22 de agosto de 2018

MarinInfelizmente, ele não é o único brasileiro metido em corrupção. O esporte não deveria ter esse tipo de gente com comando e poder da caneta. João Havelange foi o chefe da quadrilha, composta por José Maria Marin, Ricardo Teixeira, Marco Polo Del Nero, J. Havilla, e tantos outros. Marín está pagando, vai ter que devolver dinheiro, mas e os outros? Havelange morreu em 2016 aos 100 anos de vida, não antes de ser descoberto. Enquanto isso, centenas de milhares de atletas de diversas modalidades clamam por qualquer apoio financeiro, por menor que seja, apenas para seguirem competindo. 

Punido por corrupção no Caso FIFA, José Maria Marin – de 86 anos de idade – foi julgado pela juíza Pamela Chen, de Nova York. Ela determinou 4 anos de prisão. O brasileiro já cumpriu boa parte da pena, ganhou 7 meses por bom comportamento, e terá que ficar mais 2 anos e 4 meses em regime fechado.  Quem pensa que Marín é pobre está enganado. A Justiça Americana já confiscou US$ 3, 350 milhões dele e o ex-presidente da CBF terá que pagar ainda uma multa de US$ 1,2 milhão em seis parcelas. O que se pergunta é sobre a origem do dinheiro de Marin.

José Maria Marim ainda está respondendo outros processos da FIFA (Caso Fifagate) e da Conmebol. Uma outra indagação: por que a Justiça do Brasil sequer avançou nessas questões? Denúncias não faltaram. Blatter e os demais caíram na malha fina por causa do poder da Justiça dos EUA. Lembrando que a CBF sempre fez um trabalho muito bom de bastidores junto aos políticos em Brasília, tanto que surgiu a famosa Bancada da Bola, naquela oportunidade, quando então abafaram a situação.

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