Editorial – Presidente da Federação precisa se impor

| 20 de outubro de 2018

Banner-EditorialRubinho Angelotti deve ter como bandeira defender seus Clubes filiados. O problema está em saber qual a repercussão de qualquer reclamação dele junto à CBF. Até que ponto ele será ouvido ou as reclamações entrarão por um ouvido e sairão pelo outro?

Rubinho não é Delfim. Nem 10% do que era Delfim. Também não queremos exigir isso, mesmo porque Delfim conhecia os bastidores da CBF como poucos nesse país. E até enfrentou os caras. Sem medo. Partiu para o ataque, muitas vezes a melhor defesa.

O episódio da tarde deste sábado na Ressacada não pode passar em branco. A CBF enviou um guri para apitar a partida. Não é da primeira linha da arbitragem brasileira. O pênalti no Jones Carioca existiu. Não foi cavado. Jones foi derrubado, calçado. Guga, que certamente seria o cobrador da penalidade, faria o gol? Não sabemos, até porque os três últimos pênaltis o Avaí desperdiçou. Mas, o direito do Avaí lhe foi roubado, afanado, deixando o time inteiro indignado.

O árbitro que tem Nobre no sobrenome foi tudo menos nobre. Ele foi mal intencionado. “Minou” o Avaí com cartões amarelos, alguns merecidos, outros não, dando a transparecer que o árbitro sabia o que estava fazendo. As mesmas faltas que o Oeste cometeu, ele não deu cartão amarelo. O olhar dele era para o azul e branco e não para o preto e vermelho.

A CBF precisa, seja na marra ou na conversa frente a frente, que o futebol catarinense não vai se curvar perante essa armação que está encaminhada. Um estado que já teve quatro times na elite, e que corre o risco de perder a Chapecoense, ainda pode não ter o Avaí subindo por fatores extra-campo, por preferência da CBF que deseja Clubes de estados maiores e de maior potencial financeiro, não pode se calar.

Rubinho Angelotti tem que pegar o primeiro avião na segunda-feira e ir lá pessoalmente. Ele tem que fazer a reclamação ao vivo, lá na frente deles, e não enviando documento por e-mail ou falando por telefone. Ser firme, demonstrar indignação, é o mínimo que se espera do presidente da Federação Catarinense de Futebol.

Que a CBF escale árbitros de ponta firme e não projetos de árbitros para os jogos do Avaí. Não é para ajudar, nem marcar o que não for real, mas serem justos, honestos, preparados.

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