Editorial – O futuro do Avaí está nas mãos do ‘povão’ das arquibancadas

Neste sábado (4), teremos as eleições do novo presidente do Avaí, vice e o novo Conselho Deliberativo. É a hora da mudança, do novo, de soltar as amarras do continuísmo e da péssima gestão. O Avaí não brigou para evitar a Série C por conta dos jogadores, os grandes heróis do acesso. Ou alguém fica 4 meses sem receber salário (CLT) ou 7 meses de direito de imagem?

Não divulguei nem a metade da missa. Eu sofri, mas segurei firme, assim como acontecera no tempo da Elephant no Figueirense. E por eles eu era taxado como tumultuador, avaiano, etc. Agora, nos últimos anos, o Avaí me fez reviver aqueles tempos sombrios do rival.

Não tem problema, tive alguns “troféus” como chegar na Ressacada e dois funcionários me falarem: “Se não fossem as tuas denúncias, não receberíamos era nada”. E o Kindermann? Também fui decisivo para o Avaí/Kindermann disputar a Libertadores Feminina. Ou não? Pelos atuais dirigentes, nada seria pago.

Sobre os jogadores do Avaí, não preciso comentar, nem citar o que passaram, porque já é de conhecimento público. O Avaí deve R$ 100 mi e por sorte conseguiu o acesso.

O que muitos dizem é que todos os clubes possuem dívidas, mas a gestão Battistotti aniquilou com o clube nos últimos anos. Se essa gestão for reeleita, é porque merecem muito mesmo ficarem na pindaíba.

Quem vai decidir o futuro do Avaí é o torcedor das arquibancadas. Não acredito nos Conselhos Deliberativos. Eles transformam tudo em uma confraria, ficam amiguinhos da diretoria executiva, deixam de fiscalizar, e nada ajudam no cuidado aos clubes. Ou estou errado?

No Avaí, o torcedor comum tem voz. Vai decidir nas urnas o que ele deseja. São 3.526 sócios aptos ao voto. Não caiam nessa de continuidade. Experiência se adquire com o tempo. Pior é reeleger uma diretoria que virou as costas para o torcedor, para os conselheiros, e se acharam donos do Avaí. Battistotti humilhou a torcida do Avaí, por várias vezes.

Que o novo presidente faça uma limpa geral, porque a estrutura organizacional está viciada, ultrapassada. Não pensem no que foi conquistado em campo, foi mérito dos jogadores, e nem caiam na ondinha de alguns por aí, gente beneficiada pela atual gestão, das mais diversas formas, e que não ajudam em nada o futebol catarinense.

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