Editorial: O absurdo da PM em proibir rádio de pilha em Camboriú

| 6 de fevereiro de 2016

rádioA informação está no site oficial do Camboriú. “Não será permitida a entrada de rádios de pilha no estádio pela Polícia Militar. Torcedores que tiverem a intenção de levar instrumentos de percussão ao Robertão devem entrar em contato com a Polícia, um dia antes da partida, para que seja feita a identificação do torcedor e do instrumento.”

O torcedor já tem uma série de impedimentos para ir ao jogo, sem falar na crise do país, e a PM de Camboriú, por ordem de alguém, ou por decisão do comandante da corporação local, resolveu impor essa arbitrariedade.
Que o rádio, as pilhas, são consideradas uma “arma” em uma confusão, não se discute. Só que um celular, uma carteira, sapato, pedras, etc, também são.

A PM já tirou o brilho da torcidas proibindo o uso de bambus nos grandes bandeirões. As Organizadas odeiam, não gostam dos canos de PVC, pois atrapalham e ainda mais em dias de chuvas, com os bandeirões ficando com o triplo do peso.

Se formos pensar assim, tudo pode se transformar em uma “arma”.

Que não se permitam que arbitrariedades assim se proliferem.
rádio1O rádio é da nossa história, é do nosso povo, faz parte do torcedor brasileiro. Se em outros países o rádio foi abolido, problema deles.
O rádio é o amigo do povo brasileiro, o companheiro de todas as horas. O rádio está e faz parte da cultura do Brasil.

Será que já não basta as radicais mudanças que impetraram no futebol brasileiro? Não estão tratando agora o torcedor como cliente? Querem que o torcedor fique cada vez mais em casa, vendo pela TV?

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