Editorial: Com o fato novo criado, agora o que importa é entrar dinheiro e abafar a crise

| 13 de dezembro de 2018

EditorialQualquer um já sabia que Cláudio Vernalha não tinha mais ambiente para continuar no comando do Figueirense. Não adianta ressaltar se ele representava a Elephant S.A, mas sim o Figueirense Futebol Clube. É de futebol e sobre o futebol que precisamos falar, até porque quem joga, para quem se torce, é o Figueirense e não a Elephant. E Vernalha perdeu o moral com os jogadores, em um primeiro momento, deu uma rasteira no Milton Cruz, que está decepcionado até hoje, e depois os funcionários é que perderam o respeito e a confiança por ele. Confiança é a palavra-chave. porque cansaram das promessas de aporte.

Com problemas pessoais recentes, com um modo de vida nada adequado, mas que não me cabe comentar em público, Cláudio Vernalha foi incapaz e incompetente para gerir a administração que caiu no colo dele depois da saída de Alex Bourgeois. Vernalha e Alex foram retirados do comando. Era para ter dado certo, mas deu tudo errado. Quase tudo, porque o Figueirense ainda foi campeão catarinense.

O  verdadeiro guaipeca de madame rica saiu pela porta dos fundos. Vernalha promoveu fiascos no show do Belo na Field’s, prometeu e não pagou, deixou funcionários a ver navios, permitiu a penhora de um veículo que servia diretamente e diariamente ao setor administrativo, perdeu o jogador Daniel Costa na Justiça do Trabalho por falta de pagamento, e deixou que a dívida aumentasse e com várias ações trabalhistas pipocando a cada dia. Ele não colaborou em nada para o crescimento do Figueirense.

Quanto ao novo presidente, o carioca Cláudio Honigman, não o conheço. O que sei é pelas publicações na internet e em livros, devido ao atrelamento dele em um passado recente com Ricardo Teixeira e Sandro Rossel. O que se espera dele é o aporte urgente de valores para, inicialmente, pagar os funcionários, os principais fornecedores, limpar a área. Depois disso, seguir a vida normalmente.

O comando do Figueirense não sai das mãos da Elephant. O que acontece é uma participação um pouco maior do Conselho Deliberativo opinando e fiscalizando. Por incrível que pareça, não há argumentos que sustentam o rompimento da parceria.

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