Crise sem fim? Greve e salários atrasados no Jec

A manhã de quinta-feira foi o estopim de uma crise que se arrasta no Joinville Esporte Clube há meses. Os jogadores se negaram a treinar e até estariam propensos a não entrarem em campo contra o Inter, domingo, pela Copa SC. Os salários de julho e agosto foram parcelados em 5 vezes e a segunda parcela atrasou, o que ocasionou a revolta dos jogadores.

Segundo informações da diretoria, a parcela foi colocada em dia no período da tarde. Não há risco de o time não enfrentar o Inter de Lages. Funcionários alegam que os salários estão atrasados há 3 meses.

Integrante da série C do Brasileiro, o Joinville passa por uma grave crise também nos alicerces do clube. A atual diretoria não conta com apoio de muita gente da cidade e o quadro associativo vai ficando menor dia a dia e os que permanecem muitos estão inadimplentes.

Para um clube que já teve 12 mil sócios, os atuais 3.600 representam pouco para o rombo financeiro. Em setembro, o clube arrecadou R$ 214 mil com os sócios adimplentes.

Fora os problemas financeiros, o clube informou que os jogadores Rafael Grampola e Alex Juan não disputarão mais a sequência da Copa SC e nem o treinador Rogério Ziemermann (tudo após o jogo contra o Inter), liberado para organizar o elenco para a próxima temporada. Isso foi o que disse o dirigente Carlos Kila.

Foto: Assessoria de Imprensa/Jec

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