Campeão da Série B pelo América Mineiro e sem sofrer gol em 52% dos jogos, João Ricardo comemora melhor temporada da carreira

| 28 de novembro de 2017

João1A temporada de 2017 do América Mineiro teve no seu goleiro João Ricardo um dos alicerces de sucesso. O arqueiro foi o segundo jogador que mais vestiu a camisa do Coelho no ano com 52 partidas. Ele só ficou atrás de Rafael Lima, capitão da equipe, que atuou em 53 jogos.

João Ricardo não foi destaque apenas pela presença frequente nos compromissos do time comandado por Enderson Moreira. O dono da meta americana também chamou atenção pelos poucos gols sofridos. Das 52 partidas que ele atuou sofreu 37 tentos, média de apenas 0,71 gol sofrido por jogo. De quebra, em 27 duelos do América Mineiro ao longo do ano, João Ricardo não teve a rede vazada. “Todo jogador quando começa uma temporada, estipula metas. Eu comecei planejando terminar o ano com média inferior a um gol por jogo. Mas, acabei sendo ainda mais feliz. A média foi bem inferior ao planejado e em mais de 50% das partidas que joguei não sofri gol. Foi um ano espetacular, sem dúvida, o melhor da minha carreira”, declarou o goleiro de 29 anos.

Reconhecido pelo seu profissionalismo, João Ricardo fez questão de dividir os méritos pelo seu melhor ano como jogador de futebol. “Acho que o segredo de eu ter sofrido poucos gols é que o América Mineiro montou nesse ano um time muito organizado e todos se doaram, inclusive os meias e atacantes. Todos correram muito, iniciaram a marcação já no nosso sistema ofensivo e acabaram facilitando o nosso serviço. Chegaram menos bolas decisivas em relação a outros anos e quando essas oportunidades foram criadas em boa parte delas também estava preparado e fiz as defesas evitando gols”, explicou o arqueiro que tem 177 partidas pelo Coelho.

Com uma longa trajetória pelo América Mineiro, João Ricardo já havia sentido o gosto de erguer um troféu pelo clube no ano passado com o título estadual. No entanto, ele admite que a conquista da Série B foi ainda mais especial pelas dificuldades da competição. “O América dentro de uma Série B é um clube grande, por isso, internamente, confiávamos sim no título e brigamos muito para atingir esse objetivo. Lógico que não foi fácil. Mas fomos conquistando nossos resultados, encostamos no Internacional e quando ultrapassamos eles conseguimos abrir uma vantagem. Jogador fica marcado por título e estou feliz de estar fazendo história no América Mineiro, um clube que me acolheu muito bem. Hoje não me sinto apenas jogador, mas também um torcedor do Coelho”, finalizou.

Foto: Divulgação/AV Assessoria de Imprensa  Texto: Arthur Virgílio/AV

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