Árbitro Ramon Abatti Abel omite outras agressões que aconteceram no clássico

| 12 de março de 2018

38945344240_a4454d588d_zA mais polêmica e comentada foi a de Marquinhos Santos em Pereira, mas as imagens mostram um empurra-empurra entre ambos e muito bate-boca, até o momento em que o jogador avaiano desfere o soco no rival. Imagens e fotos são nítidas, mas a arbitragem não fez qualquer menção deste lance na súmula da partida.

O que o torcedor precisa entender é que o fato da omissão do árbitro não impede que os jogadores não citados sobre a confusão e a agressão mais grave não sejam passíveis de denúncia por parte da procuradoria do TJD. E até o árbitro pode ser julgado, desde que citado, podendo ser absolvido ou punido, por tal omissão.

Justificativas

O cartão amarelo para o zagueiro Betão foi assim justificado: “Por comemorar o gol de sua equipe subindo no alambrado existente em frente a sua torcida, ocasionando perda de tempo de jogo”.

Marquinhos Santos também recebeu cartão amarelo não por confusão, mas sim por comemoração exagerada. E Ramon Abatti Abel justificou em súmula: “Por comemorar o gol de sua equipe de maneira provocativa, executando a “dancinha do créu” diante de sua torcida, ocasionando também perda de tempo de jogo”.

Já a expulsão do jogador Luazinho foi assim informada: “Por ter desferido um soco no rosto de seu adversário, de nº 18, Roberto Pimenta Vinagre, utilizando-se de força excessiva, fora da disputa da bola. Houve necessidade de atendimento médico, todavia o atleta retornou ao jogo”.

O volante alvinegro Betinho, um dos personagens do clássico, também recebeu cartão amarelo “por calçar de forma temerária seu adversário na disputa de bola”.

Treinadores

Claudinei Oliveira e Milton Cruz, expulsos de campo, foram assim citados pelo árbitro do clássico.

Claudinei: ” Por invadir o campo de jogo para reclamar veemente contra a arbitragem após a expulsão de um atleta de sua equipe e ter se dirigido e por o dedo em riste no rosto do atleta de nº 18, Roberto Pimenta Vinagre Filho, do Figueirense, que naquele momento estava ainda sendo atendido pelo seu médico. Tal atitude deu início à um tumulto entre os atletas do banco de reserva de ambas as equipes. Após ter sido expulso e ao passar pela frente ao banco de reservas da equipe do Figueirense, voltou a originar novo tumulto com os ocupantes daquele reservado, atingindo a cabeça do nº 18, Roberto Pimenta Vinagre Filho; bem como empurrando o peito do Auxiliar Técnico, Ivan Izzo, do Figueirense. E ainda entrou em discussão com o técnico, Milton Cruz, a fim de entrar em vias de fato com o mesmo, sendo contido por terceiros”.

Milton Cruz: “Por ter entrado em discussão verbal com o técnico da equipe do Avaí, Claudinei dos Santos Oliveira, que retirava-se de campo de jogo por ter sido expulso. Tal discussão só não enveredou para vias de fato, pois ambos técnicos foram contidos por terceiros”.

Fonte: Site Oficial/FCF  Foto: Luiz Henrique/Imprensa/FCF

Categoria: Avaí, Catarinense 2018, Destaque, Figueirense

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