Apagado, sonolento e inoperante, Avaí consegue a “proeza” de ser derrotado pelo lanterna

| 2 de junho de 2018

Tigre1“Se você perguntar pra mim, quem se salvou? Eu vou ter que ficar pensando um bom tempo. Talvez o Guga, mas não foi tão agressivo.” A declaração do treinador Geninho após a partida resume, mas não justifica, e nem o exime de culpa, pelo fracasso em casa diante do Criciúma, por 1 a 0, na noite desta sexta-feira.

O gol do Criciúma foi marcado por Zé Carlos, em cobrança de penalidade máxima. Geninho também colaborou para essa ruindade coletiva ao sequer colocar Marquinhos Santos em campo. Optou por André Moritz, que mal entrou, e foi expulso. Moritz caiu muito de rendimento.

Aliás, sinceramente, se o Marquinhos Santos não serve para jogar sequer 20 minutos contra o lanterna da competição, mas alguns escolhidos e de qualificação técnica inferior ganham essa moral com o treinador, seja por vontade do Geninho ou por influência de alguém, que então antecipem sua aposentadoria. O M10 não merece isso.

O torcedor avaiano já viu esse filme quando o Avaí acabou ficando com o vice-campeonato diante da Chapecoense em 2017. Marquinhos Santos não serve apenas para clássicos, mas sim quando o time mais necessita de qualificação no último passe ou em bola parada. Ele até pode entrar e pouco ou nada resolver, mas não sequer permitir a oportunidade em campo, é assinar um atestado de burrice e incompetência.

Foi a primeira vitória do Criciúma na série B, já que vinha de seis derrotas e um empate.

O público na Ressacada foi de 5.822 torcedores.

Foto de Rodrigo Polidoro/Mix Mídia

Categoria: Avaí, Criciúma, Destaque

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